Aids e outras DSTs: riscos de transmissão aumentam no carnaval

Aids e outras DSTs: riscos de transmissão aumentam no carnaval
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O carnaval, que neste ano acontece no fim de fevereiro, é um período de comemoração de uma festa já tradicional no Brasil. Os foliões frequentam bloquinhos, shows e desfiles, aproveitando para conhecer pessoas novas.

No entanto, uma estatística que preocupa os profissionais da saúde é a do HIV, vírus causador da Aids, que vem aumentando no país. Uma pesquisa realizada pela DKT International aponta que 47% dos brasileiros entre 14 e 24 anos de idade não usam camisinha nas relações sexuais.

No ano passado, o slogan da campanha de carnaval do Ministério da Saúde foi: “Pare, pense e use camisinha”, que visou conscientizar os foliões.

De acordo com Sátyro Neto (CRM 5474, RQE 2063) médico especialista em urologia, estima-se que 870 mil pessoas vivem com HIV no Brasil e cerca de 40 mil novos casos são diagnosticados a cada ano.

“É importante lembrar que é possível contrair HIV através de compartilhamento de agulhas infectadas, por exemplo. Mas o motivo principal [da transmissão] ainda é o sexo desprotegido”, afirmou.

Números

Segundo Sátyro, é importante atentar também para o Sífilis. Em 2018, foram diagnosticados mais de 150 mil casos no Brasil. No Rio Grande do Norte, foram registrados 1.700 casos, um aumento de 300 casos em relação a 2017.

Também em 2018, foram 43 mil novos casos registrados de Hepatites A, B, C e D no país.

Prevenção

Ainda de acordo com Sátyro, o sexo com camisinha é a principal forma de prevenção. “Além disso, nesse momento de carnaval e de descontração na sociedade, também pode ser orientado o uso de lubrificantes que minimizam as lesões na mucosa, diminuindo a possibilidade de contaminação”, disse.

Beijo

Algumas doenças podem ser transmitidas através do beijo, como o vírus da Herpes. É importante evitar o compartilhamento de copos, escovas de dentes e narguiles, além de verificar a presença de feridas e bolhas na boca.


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djaildo

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