Anvisa pode liberar vacina Pfizer para crianças em dezembro

Anvisa pode liberar vacina Pfizer para crianças em dezembro
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pode liberar a vacina da Pfizer contra a Covid-19 para crianças entre 5 e 11 anos de idade a partir da primeira quinzena de dezembro. Segundo a Anvisa, o pedido da farmacêutica Pfizer/BioNTech está em análise desde o dia 12 de novembro e tem prazo de até 30 dias para ter uma resposta da agência.

Na última segunda-feira (22), o laboratório da Pfizer/BioNTech anunciou que o resultado de um estudo preliminar apontou para  eficácia de 100% da vacina para pessoas entre 12 e 15 anos de idade e que completaram o esquema vacinal com duas doses do imunizante. O estudo acompanhou 2.228 participantes por sete dias durante mais quatro meses após a segunda dose e conseguiu comprovar esse resultado.

De acordo com a líder médica de vacinas da Pfizer no Brasil, a Dra. Julia Spinardi, o estudo pretendia avaliar a persistência da proteção usada na vacina no corpo das pessoas imunizadas. Segunda ela, “esse valor de eficácia foi avaliado cerca de quatro meses após a conclusão do esquema vacinal primário, ou seja, se avaliou que mesmo depois desse período, após receber as duas doses da vacina, ela se manteve segura [no corpo humano] e com uma eficácia de 100%”, destacou.

Nesse sentido, as  equipes da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo (SMS) começaram, nesta quinta-feira (25), a ir até às escolas da rede municipal e estadual para aplicar a segunda dose da vacina contra a Covid-19 nos adolescentes de 12 a 17 anos de idade. Os pais ou responsáveis precisam assinar um documento autorizando a imunização. Existe um modelo de autorização que será levado pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) durante essas visitas.

De acordo com a Pfizer Brasil, a eficácia da vacina na população com faixa-etária acima de 16 anos já foi comprovada e consegue proteger em até 90% contra a Covid-19. É o que explica a doutora Julia Spinardi. “Na população acima de 16 anos de idade, já foi anunciado que mostramos uma eficácia de cerca de 90% para a população vacinada após seis meses da segunda dose do esquema vacinal”, disse a médica.

Agora, a Pfizer Brasil aguarda análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a recomendação ou não das vacinas para a população entre 5 e 11 anos de idade aqui no Brasil. O processo ainda está  no começo, mas já foram apresentadas informações favoráveis em estudos europeus e nesta quinta-feira, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA)  liberou a vacina para esse público.

Orientações da Anvisa sobre dose de reforço

Nesta semana, a Anvisa apresentou uma avaliação sobre o cenário de doses de reforço para o Brasil, além de ter anunciado a aprovação da dose de reforço da Pfizer. A dose de reforço refere-se à aplicação de uma dose a mais na população, além do esquema de vacinação primário (uma ou duas doses, dependendo da vacina usada).

Pfizer: Está aprovada com dose de reforço para pessoas que receberam Pfizer na vacinação primária.

Astra e Janssen: a Anvisa indica a vacinação homóloga, ou seja, com a mesma vacina. Já que os dados de vacinação heteróloga (vacina diferente) são escassos. É importante destacar que a Anvisa ainda não recebeu pedido da Astrazeneca para dose de reforço e que o pedido da Janssen está em análise.

Coronavac: a Anvisa indica preferencialmente o uso de vacina de tecnologia mRNA tendo em vista características específicas da Coronavac.

Dados da Covid-19

O Brasil registrou mais 12.126 casos e 303  óbitos por Covid-19, nas últimas 24h, de acordo com o balanço mais recente do Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, mais de 22.055.238 milhões de brasileiros foram infectados pelo novo coronavírus.

O Rio de Janeiro ainda é o estado com a maior taxa de letalidade entre as 27 unidades da federação: 5,15%. O índice médio de letalidade do País está em 2,8%.

Taxa de letalidade nos estados

  • RJ – 5,15%
  • SP – 3,46%
  • AM – 3,21%
  • PE – 3,17%
  • MA – 2,82%
  • PA – 2,80%
  • GO – 2,67%
  • AL – 2,62%
  • PR – 2,60%
  • CE – 2,60%
  • MS – 2,56%
  • MG – 2,54%
  • MT – 2,52%
  • RO – 2,43%
  • RS – 2,42%
  • PI – 2,18%
  • BA – 2,17%
  • SE – 2,17%
  • ES – 2,13%
  • PB – 2,12%
  • DF – 2,10%
  • AC – 2,10%
  • RN – 1,98%
  • TO – 1,70%
  • SC – 1,62%
  • AP – 1,61%
  • RR – 1,60%

Os números têm como base o repasse de dados das Secretarias Estaduais de Saúde ao órgão. Acesse as informações sobre a Covid-19 no seu estado e município no portal brasil61.com/painelcovid.
Fonte: Brasil 61


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djaildo

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