Após as eleições, Centrão quer avançar no semipresidencialismo no Brasil

Após as eleições, Centrão quer avançar no semipresidencialismo no Brasil
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Após a eleição, no próximo domingo (30), o Centrão promete retomar o debate sobre o semipresidencialismo – independentemente se o vencedor for Lula (PT), que está à frente nas pesquisas, ou Jair Bolsonaro (PL).

O semipresidencialismo é um meio-termo entre o parlamentarismo e o presidencialismo. Neste sistema de governo, a figura do presidente da República fica mantida como nos moldes atuais – escolhido em eleições diretas –, mas é introduzida no cenário político o primeiro-ministro, indicado pelo presidente eleito.

No presidencialismo, sistema de governo em vigor no Brasil, o presidente da República acumula a função de chefe de Estado com a de chefe de governo. Em março, a Câmara dos Deputados criou um grupo de trabalho para discutir a adoção do semipresidencialismo no Brasil. A pauta tem o patrocínio do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) – um dos principais líderes do Centrão e hoje um aliado do presidente Jair Bolsonaro –, mas conta com a defesa de diversos parlamentares do Centrão – incluindo o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI).

À época da criação, a ideia original é que o modelo seja aprovado com vistas a uma eventual adoção em 2030. Mas, diante do cenário eleitoral deste segundo turno, parlamentares do centrão não descartam antecipar para 2026.


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djaildo

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