Cada grupo de 100 infectados no Brasil passa a Covid – 19 para 108 pessoas

Cada grupo de 100 infectados no Brasil passa a Covid – 19 para 108 pessoas
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O Brasil se consolida como país que vive por mais tempo o descontrole da covid-19 no mundo. No momento em que completou três meses com a doença ativa circulando em todo o território nacional, o país subiu mais um patamar em relação ao número absoluto de casos e mortes pelo novo coronavírus. Ontem, após registrar o maior número de confirmações e óbitos pela doença em 24 horas, o Brasil ultrapassou 2,5 milhões de infectados e a marca dos 90 mil mortos.

O recorde ocorreu um dia após a pasta relatar instabilidades no sistema computacional de São Paulo para exportar os números do estado. Mais 69.074 diagnósticos positivos e 1.595 vidas perdidas foram incluídos no balanço nacional da covid-19 feito pelo ministério ontem, contabilizando 2.552.265 de doentes e 90.134 fatalidades.

Sem controle da taxa de transmissão e longe de possuir um isolamento social efetivo em diversos estados, o Brasil apresenta aumento de casos em todas as regiões do país, da 29ª para a 30ª semana epidemiológica, concluída no último sábado com recorde de acumulados em sete dias. Com a atualização, pesquisadores do Imperial College de Londres observaram que o Brasil voltou a registrar aumento na taxa de transmissão (Rt). A pandemia em território nacional, que pela primeira vez apresentava crescimento lento, voltou ao patamar de expansão acelerada da doença, o pior nível. A avaliação calcula que o Rt brasileiro é de 1,08, ou seja, cada grupo de 100 infectados transmite o vírus para outras 108 pessoas.

Na análise anterior, o Brasil chegou perto de conseguir alcançar o controle da transmissão, com Rt de 1,01. Taxas abaixo de 1 retiram o país do nível de descontrole. No último fechamento, registrou 319.653 casos e 7.677 mortes. Anteriormente o acumulado foi de 235.010 infecções e 7.303 óbitos. Com isso, o país se mantém pela 14ª semana entre os países com transmissão ativa, sendo a nação das Américas com maior tempo de permanência neste patamar. No rol dos 58 países avaliados por registrar transmissão ativa, o Brasil tem a 25ª pior marca.

Correio Braziliense


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djaildo

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