Empresários potiguares aderem à campanha para ampliar vacinação

Empresários potiguares aderem à campanha para ampliar vacinação
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A missão é gigantesca e as dúvidas, muitas, mas os apoios também. Lançada esta semana pela dona do Magazine Luiza e de seu braço na internet, o Magalu, Luiza Helena Trajano, o movimento “Unidos pela Vacina” já mobilizou empresários e entidades por todo o Brasil com um objetivo ambicioso: vacinar toda a população brasileira contra a Covid-19 até setembro.

Nesta terça-feira 9, o Agora RN disparou mensagens via WhatsApp para lideranças empresariais potiguares com uma pergunta simples – se elas adeririam à campanha lançada por Luiza Trajano, que recentemente abriu um processo de recrutamento de pessoal em suas empresas só para cidadãos negros. Conhecidos empresários como Flávio Rocha (Riachuelo) e Marcelo Alecrim (ALE/SAT) se pronunciaram: estão dentro desde sempre. Numa breve mensagem, Rocha disse que participa dessa ação empresarial em favor da vacinação “desde o início”. Ninguém sabe como se daria essa vacinação em tempo recorde, com as vacinas disponíveis no mundo e a péssima logística do governo brasileiro para tê-las, ou quanto recurso material e financeiro seria aplicado nessa empreitada épica.

Marcelo Alecrim, o homem que incorporou a potiguar SAT à mineira ALE, construindo a quarta maior distribuidora de combustíveis com rede de postos do Brasil, respondeu sem hesitar: “Eu já estou nessa e vou trabalhar junto a meus amigos empresários para que apoiem a campanha ‘Todos pela Vacina’”. Amigo faz 20 anos de Luiza Trajano, o empresário reforçou o princípio apolítico da campanha. “Não se trata de apontar culpados. Trata-se apenas de realizar o enorme desejo de livrar os brasileiros do vírus e suas variantes”, assegura. Ao contrário da proposta inicial de empresários, formalizado em janeiro, de doar metade das vacinas compradas ao Governo Federal, reservando a outra metade para imunizar sua própria força de trabalho, a versão atual encampada por Luiza Trajano é mais ousada: repassar todos os milhões de doses obtidos ao Sistema Único de Saúde (SUS).

A campanha, desenvolvida pelo publicitário Nizan Guanaes (agência África), quer facilitar a aquisição e produção de insumos, como seringas e agulhas, auxiliando na fabricação dos imunizantes junto à Fiocruz e ao Instituto Butantan, os dois únicos laboratórios com tradição na produção de imunizantes. “Chegou o momento de as empresas brasileiras mostrarem o que podem realizar do ponto de vista de sua logística nesse esforço de guerra”, diz Alecrim, um autodenominado “otimista incorrigível”. E decreta: “Não podemos ser negativos nesse momento.

É vital acreditar na saída, e ela está na vacina”. Por enquanto, a arma motivadora será uma campanha publicitária em prol da vacina, veiculada nacionalmente, em parceria com redes de TV. Isso, para reduzir a resistência à vacina, abrindo ao público informações sobre os benefícios de tomar o imunizante, combatendo qualquer resquício do movimento antivacina, que tanto mal causa à população. Algumas entidades, como a Federação Nacional de Bancos (Febraban), já se comprometeram a apoiar a iniciativa.

O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN, Marcelo Queiroz, também deu o seu recado: “Qualquer iniciativa que tenha como foco otimizar o processo de vacinação no Brasil, dando-lhe celeridade, eficiência e eficácia, conta com nosso entusiasmo e apoio. O esforço pela imunização da nossa população precisa ser de todos nós e algo prioritário pois dele depende, forte e diretamente, a retomada da nossa economia”.

| Agora RN


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djaildo

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