Governo do RN renova adesão ao Programa Monitor de Secas da Agência Nacional de Águas
Com a formalização, a Secretaria continuará atuando, juntamente com a Empresa de Pesquisa Agropecuária (EMPARN), como instituição validadora dos Mapas do Monitor em território potiguar. “Essa parceria é de extrema importância para a população geral do RN, em especial o setor agrícola. Como o Estado é considerado vulnerável climaticamente, o monitor é um grande auxilio na tomada de decisões governamentais quanto aos eventos meteorológicos extremos, nos permitindo elaborar medidas para mitigar possíveis impactos” destaca o secretário João Maria.
O Monitor de secas é uma ferramenta da ANA que realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores do fenômeno e nos impactos causados em curto e/ou longo prazo. Os resultados consolidados são divulgados por meio do Mapa do Monitor de Secas, que é construído mensalmente a partir da colaboração dos estados integrantes do projeto. No RN, as contribuições são dadas por meio da Semarh e do Instituto de Gestão de Águas (Igarn), que monitora a situação volumétrica dos reservatórios potiguares, e da Emparn, empresa responsável pelo monitoramento pluviométrico.
A Semarh promove o monitoramento hidrometeorológico dos principais sistemas hídricos do Estado, por meio da sua Sala de Situação. As informações utilizadas pela sala de situação são compiladas de diversas fontes, dentre elas, da rede de monitoramento composta pelas Plataformas de Coletas de Dados (PCD) que enviam informações de chuvas e situação volumétrica de açudes e rios. As PCD estão localizadas ao longo das bacias do Apodi/Mossoró e Piranhas/Açu que estão sendo monitoradas porque também irão receber as águas da transposição.
Para o diretor Ricardo Andrade, a adesão da SEMARH pode contribuir para a atuação do estado em situações de seca. “A entrada do Rio Grande do Norte no Programa Monitor de Secas, além de ampliar a abrangência nacional do Programa, auxiliará o estado a conviver e mitigar esse fenômeno que afeta de forma inclemente o povo potiguar. A participação do Rio Grande do Norte vai permitir aos gestores estaduais adotar critérios nacionais na definição da criticidade das secas e facilitar a adoção de medidas mitigadoras tanto por parte das instituições estaduais quanto federais.