Justiça Eleitoral estreia nova campanha de incentivo à participação feminina na política

Justiça Eleitoral estreia nova campanha de incentivo à participação feminina na política
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estreou uma nova campanha de incentivo à participação feminina na política. Estrelada pela atriz e embaixadora da ONU Mulheres Camila Pitanga – que não cobrou cachê –, a campanha abordará a violência de gênero na política e será divulgada em todas as emissoras de TV e rádio do país, bem como nas redes sociais da Justiça Eleitoral.

Nesta edição da campanha, que segue até dezembro deste ano, o TSE fez uma parceria com o Instituto Marielle Franco para coletar alguns depoimentos de mulheres que sofreram violência de gênero na política. Além de Camila Pitanga, as peças serão estreladas por atrizes que representam a diversidade feminina: idosas, indígenas, jovens, transgêneros e negras. Uma das preocupações do Tribunal é imprimir representatividade aos materiais de divulgação. A campanha foi elaborada pela Secretaria de Comunicação do TSE (Secom) e pela agência NBS e produzida pela Biruta FIlmes.

Garantir mais mulheres na política tem sido uma das maiores preocupações e lutas do TSE nos últimos anos, além de um dos compromissos do ministro Luís Roberto Barroso à frente da Corte Eleitoral.

Para a advogada Katarina Brasil, autora do livro “Mulheres na Política Brasileira: Reflexões sobre Gênero e Democracia Intrapartidária”, é essencial contar com mais mulheres na política por diversas razões, dentre as quais a redução das desigualdades de gênero. Além disso, um percentual maior de mulheres eleitas diminui as relações de poder entre os gêneros.

Ao parabenizar a Corte Eleitoral pela nova campanha, a CEO do Instituto Gloria, Cristina Castro, lembrou que existem questões culturais profundas e que, para mudar padrões de comportamentos, só com mais mulheres na política. “Precisamos nos unir para pensar em competências femininas e empoderar mulheres. Juntas, podemos mais. Diminuir a violência contra mulher na política passa, necessariamente, pela necessidade de termos mais mulheres na política. Neste sentido, é fundamental pensarmos em educação de meninas na política”, disse.


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djaildo

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