Medidas corretas contra a Covid-19 podem salvar mais de 38 milhões de vidas

Medidas corretas contra a Covid-19 podem salvar mais de 38 milhões de vidas
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Um estudo coordenado pelo Imperial College de Londres prevê um cenário sombrio para o Brasil em caso de abrandamento das ações sanitárias contra a Covid-19. Assinam o estudo quase 50 cientistas, incluindo um grupo relacionado à Organização Mundial da Saúde (OMS).
Ao analisar o impacto em 202 países, os especialistas concluíram que, se os governos adotarem medidas rigorosas cedo, como testes de diagnóstico, isolamento de doentes e distanciamento social para frear a disseminação do vírus, 38,6 milhões vidas podem ser salvas. Isso representa uma redução de mortalidade de cerca de 95%.
O Brasil está entre os países citados. Em caso de nenhuma estratégia de isolamento e de enfrentamento da pandemia, o Brasil poderia ter mais de 1,15 milhão de mortes devido à Covid-19.  Com estratégias de supressão rígidas para toda a população, que são aquelas que buscam bloquear a circulação do vírus, o estudo diz que o número de mortes pode ser reduzido para 44,2 mil.

Cenários mais duros

Para o Brasil, no novo estudo, o cenário sem qualquer medida de enfrentamento aponta:
Mortos: 1,15 milhão
Infectados: 187,7 milhões
Hospitalizações: 6,2 milhões
Casos graves: 1,5 milhão

Em um cenário com a implementação de medidas parciais de isolamento para a população, com restrições a eventos e aglomerações, o número de mortes cai para 627 mil, e o de infectados para 122 milhões. Há, ainda, um cenário com isolamento imposto somente para idosos:
529 mil mortos
120 milhões de infectados
3,2 milhões de hospitalizações
702 mil casos graves
“Nós estimamos que a ausência de intervenções resultaria em 7 bilhões de infecções e 40 milhões de mortes no mundo todo pela Covid-19 neste ano.  Estratégias de mitigação focadas na blindagem a idosos (redução de 60% dos contatos sociais) e desaceleração, mas não interrupção, da transmissão (redução de 40% dos contatos sociais para uma população mais ampla) poderiam reduzir esse ônus pela metade, salvando 20 milhões de vidas”, disseram os autores


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djaildo

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