Mesmo com La Niña chuvas podem atrasar no Semiárido

Mesmo com La Niña chuvas podem atrasar no Semiárido
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A temperatura dos oceanos é decisiva para definir a condição climática, nas diferentes regiões do Planeta. No Semiárido brasileiro, não é diferente. Desde agosto de 2020, a presença do fenômeno La Niña, no oceano Pacífico, criou expectativas de um bom período de chuva, no início de 2021.

O La Niña consiste no resfriamento das temperaturas da superfície do Pacífico equatorial, por um período contínuo. Há consenso entre os especialistas de que, neste mês de janeiro, ocorre a fase mais intensa do fenômeno. Inclusive, esse é o terceiro La Niña mais intenso, registrado pela Agência de Meteorologia e Oceanografia Norte Americana (NOAA), nos últimos 20 anos.

A tendência é de que o La Niña continue influenciando o clima global, até pelo menos o mês de abril, embora seus efeitos na atmosfera permaneçam até meados de 2021, especialmente no Norte e Nordeste brasileiros. Um primeiro efeito do término do La Niña será visto apenas no fim de maio.

Embora o La Niña costume ser favorável às boas chuvas no Semiárido brasileiro, este ano, o fenômeno não será decisivo para definir o padrão de chuva sobre o Nordeste do Brasil. É possível que, mesmo sob influência do La Niña, as chuvas não venham no volume e frequência esperados ou cheguem com atraso à região.

De forma geral, o primeiro trimestre de 2021 terá chuvas abaixo da média, na região Nordeste do Brasil, com tendência de se atingir a normalidade no fim de março. O alerta vem do meteorologista Humberto Barbosa, fundador do Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis).

Como já sabemos, é a temperatura superficial do Atlântico Sul que, em última instância, determina a condição climática da região semiárida. Acontece que, desde o ano passado, é o Atlântico Norte que tem se mantido bastante aquecido, enquanto o Atlântico Sul está mais frio. Esse cenário pode retardar a chegada das chuvas ao Nordeste.

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djaildo

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