Mesmo sem apoio do Estado, atletas de Cerro Corá conquistam o Brasil

Mesmo sem apoio do Estado, atletas de Cerro Corá conquistam o Brasil
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O projeto social Saltando para Vencer, do professor de educação física Edilson de Oliveira, vem transformando o atletismo de Cerro Corá e conquistando o Brasil.
Nesta semana, o município viu mais um atleta brilhar nacionalmente, quando Weslley Mesquita, ganhou a medalha de prata no salto triplo do Campeonato Brasileiro Loterias Caixa Sub-18 Interclubes de Atletismo, em Bragança
Paulista-SP.
Essa foi a sétima medalha no salto triplo a nível nacional conquistada pelos atletas do projeto de Cerro Corá. Euricharles Fernandes já conquistou dois pódios em brasileiros, pelo feminino Regiclécia Silva ganhou duas medalhas no nacional e uma nos Jogos da Juventude, enquanto Weslley chegou ao seu segundo pódio, sendo que o
primeiro foi seletiva do Gymnasiade. “Mesmo com pouca verba, mas com muito trabalho e dedicação, nosso projeto vem dando certo. São jovens de famílias de baixa renda, mas talentosos e com muita vontade de vencer, que só estão à espera de uma oportunidade”, disse o professor Edilson Oliveira que treina cerca de 50 crianças e jovens e conta apenas com o apoio da Prefeitura Municipal de Cerro Corá para as despesas de transporte e viagens, além da ajuda de alguns abnegados do próprio município.
Em 20 anos de projeto, cerca de mil crianças já foram treinadas por Edilson e alguns talentos revelados, inclusive com um título de campeão mundial, em 2015, na prova dos 110 metros com barreira, com o Pedro Hyaggo, de 16
anos. As meninas também mostraram sua força com Regiclécia Silva, campeã brasileira Sub-20, no salto triplo, em 2020, e Rayane Costa, campeã da Copa Brasil de Marcha Atlética no Sub-16, em 2021.
Os treinos são realizados diariamente com os atletas de alto rendimento e três vezes por semana com os iniciantes. Com pouca estrutura, os treinamentos são realizados em vários locais, ora na Associação Esportiva e Sócio Cultural Cerrocoarensea, outras vezes no campo de futebol da cidade, ou avenidas e até em estradas de barro. Vale lembrar que o projeto também oferece acompanhamento escolar, observando a frequência, notas e comportamento dos atletas.

Diario do rn – Marcos Lopes


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djaildo

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