Professores da rede estadual de ensino aprovam indicativo de greve para a próxima sexta-feira (3)

Professores da rede estadual de ensino aprovam indicativo de greve para a próxima sexta-feira (3)
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Os professores da rede estadual de ensino do Rio Grande do Norte aprovaram indicativo de greve para a próxima sexta-feira (3). A definição ocorreu na tarde desta segunda-feira (27), após reunião da categoria na Escola Estadual Winston Churchill, na Cidade Alta.

Os educadores não aceitam a proposta do Governo do Estado de implementar o piso salarial de 2023 de forma escalonada. Com a decisão, os professores irão se reunir na sexta para decidir se haverá greve ou não.

A Secretaria de Estado da Cultura, do Esporte e do Lazer (SEEC) sugeriu pagar o reajuste, de 14,95% com aplicação do retroativo de janeiro para os que recebem abaixo de R$ 4.420,55, valor correspondente ao novo piso, e aplicação de 5,79% na folha de maio (correspondente à inflação de 2022, medida pelo IPCA).

 Além disso, há a promessa da implementação de 8,66% na folha de dezembro para os demais professores. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do RN (Sinte/RN) discorda e pede que o pagamento do reajuste de 14,95% seja feito de forma integral para todos os servidores.

O Executivo também propõe que o retroativo do piso 2023 comece a ser pago em maio de 2024, quando concluiria o pagamento do retroativo referente ao piso 2022, que teve um reajuste de 33,24%. Por outro lado, a categoria quere que o retroativo do piso 2022 seja pago em 12 parcelas ao longo do ano de 2023, como foi acordado previamente.

O piso salarial é o valor mínimo pelo qual cada categoria deve ser remunerada. Em janeiro deste ano, o Ministério da Educação definiu o novo piso dos professores de escolas públicas em R$ 4.420,55, o que representa um reajuste de 14,95% sobre o valor do ano passado, que era de R$ 3.845,63. Embora o aumento seja sancionado pelo Governo Federal, quem paga a conta são estados e municípios.

No caso do magistério são contemplados professores que trabalham na rede pública de ensino e cumprem jornada de ao menos 40 horas semanais.

Tribuna do Norte


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djaildo

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