Queiroga diz que confia em cronograma de vacinação apresentado por Pazuello

Queiroga diz que confia em cronograma de vacinação apresentado por Pazuello
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O médico Marcelo Queiroga, anunciado como novo ministro da Saúde, afirmou nesta quarta-feira (17), que confia no cronograma de vacinação contra a covid-19 apresentado pelo atual ocupante do cargo, general Eduardo Pazuello.

A declaração foi dada durante cerimônia para entrega de doses de vacinas de Oxford/a AstraZeneca fabricadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Questionado sobre a estratégia que adotará para a imunização da população brasileira contra o novo coronavírus, Queiroga não mencionou novas negociações com para aumentar o número de doses disponíveis no país. O cardiologista afirmou que a prioridade é “criar condições operacionais” para distribuir os lotes previstos no cronograma do Ministério.

Pela versão mais recente do planejamento, 563 milhões de doses serão entregues até o final deste ano. A previsão já foi publicamente alterada 4 vezes.

“O ministro Pazuello divulgou o cronograma da compra de vacinas com mais de 500 milhões doses. Com essas vacinas, teremos um programa nacional. É preciso de articulação do SUS, através dos Estados e municípios. O Brasil é reconhecido por uma grande capacidade de vacinar. Já teve um papel muito importante no combate a doenças, como a pólio no passado”, disse o novo ministro.

“Vamos criar as condições operacionais para que a vacina chegue à população brasileira de tal forma que consigamos conter o caráter pandêmico da doença. É uma situação que tem 1 ano e conseguimos desenvolver vacina em tempo recorde. Isso já é fruto de um desenvolvimento extraordinário da ciência, que foi atestado por nossas agências regulatórias”, continuou.

Queiroga voltou a dizer que, durante seu comando, o ministério vai seguir as políticas definidas pelo presidente Jair Bolsonaro. De acordo com ele, a estratégia do governo  foi legitimada pelo resultado das eleições de 2018. “A política pública colocada no governo – não só no Ministério da Saúde, mas em relação a todos os ministros– é do governo federal, do presidente da República, que foi eleito pela maioria do povo brasileiro. É óbvio que o presidente confere autonomia aos ministros, mas também cobra resultados”.

O cardiologista disse ainda que o momento no país exige uma “união nacional”. Ele destacou o trabalho da imprensa durante a pandemia. “É preciso um acordo nacional para que enfrentemos esse grande desafio. A imprensa é parte importante porque leva a informação a todos. Vamos construir um cenário positivo. Nosso presidente da República designou essa missão: conseguir unificar esse esforço nacional em prol do combate à pandemia de covid-19”.

Fonte: Poder360


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djaildo

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