Saiba como doença do beijo pode ser evitada no carnaval

Causada pelo vírus Epstein-Barr (VEB), de fácil transmissão, a doença não é transmitida pelo beijo em si, mas por contato íntimo com secreções respiratórias de uma pessoa infectada. A doença é transmitida de maneira semelhante à gripe, ao resfriado comum, pelo contato com secreções de pessoas contaminadas. Não precisa ser pelo contato direto com secreções. Pode ser pelo contato indireto, através de superfícies contaminadas em que a pessoa coloca a mão, leva a mão à boca, à mucosa dos olhos ou do nariz.
O problema dessa época é que a maioria das pessoas transmite a mononucleose em sua forma aguda e as doenças infectocontagiosas, na sua fase inicial, são muito semelhantes, o que dificulta a identificação. Daí a recomendação para que a pessoa procure um serviço de saúde e faça uma avaliação inicial, com acompanhamento médico. Há medidas de precaução que devem ser adotadas, entre as quais, lavar as mãos com frequência, utilizar álcool gel nas mãos, cobrir a boca e o nariz ao espirrar para evitar que as secreções expelidas entrem em contato com o ambiente e evitar locais de grande aglomeração pouco ventilados.
É recomendável que utensílios de uso pessoal, como pratos, talheres e copos não sejam compartilhados com outras pessoas. Os sintomas da doença costumam perdurar de duas a quatro semanas e não há um tratamento específico. Geralmente, são indicados repouso e medicamentos que amenizam os sintomas. Contido, é válido frisar que ter hábitos saudáveis, fazer exercícios, boa alimentação e horas adequadas de sono aumentam a resistência do folião para se defender contra infecções no carnaval.
*com informações da Agência brasil