União Brasil pode “perder” dois deputados federais

União Brasil pode “perder” dois deputados federais
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O União Brasil já conta com dois deputados federais: Benes Leocádio (egresso do PTB) e Carla Dickson (ex-PROS​), que tentam reeleição. Contudo, a nominata do partido tem outro nome de peso político: o ex-senador e ex-governador José Agripino Maia, que perdeu a eleição de 2018 para o Senado e amarga a falta de um mandato há quatro anos. Agripino sabe que sua sobrevivência política depende da eleição para a Câmara Federal.

Entretanto, tanto Benes e Carla como Agripino fazem cálculos. Com o quociente eleitoral estimado em 200 mil votos para eleger uma cadeira na Câmara dos Deputados, o partido precisaria de 600 mil votos para não depender de “sobras de votos” que poderiam acabar beneficiando outros partidos. ​Mas a sigla terá dificuldades para tanto. Se em 2018, Benes foi o campeão de votos com 125.841 ​sufrágios, dificilmente ele repetirá este número já que não conta com parte de sua base de apoios, principalmente com Henrique Eduardo Alves, que o apoiou em 2018 mas este ano tentará se eleger deputado federal pelo PSB.

Já Carla Dickson se tornou deputada devido à saída de Fábio Faria (PL) para se tornar ministro das Comunicações. Ela teve 60.590 votos​ em 2018, tendo potencial para aumentar esse número, mas dentro de um teto.​​ ​Já José Agripino, assim como Carla, também só conseguiu a suplência, tendo obtido ​ 64.678 votos​. Considerando a mesma votação de Benes e somada a de Maia e Carla, chegamos a 251.109 votos. Considerando os demais nomes da nominata, ​​Paulinho Freire atual vereador e presidente da Câmara Municipal de Natal, o ex-prefeito de Pau dos Ferros, Leonardo Rêgo, a vereadora de Natal Camila Araújo, a vereadora de Parnamirim Carol Pires, a ex-deputada federal Sandra Rosado e a ex-primeira-dama de Assú, Vanessa Lopes​, o União Brasil tem chances de chegar a 320 mil votos. Número suficiente para eleger um federal e “cruzar os dedos” para outros partidos não atingirem números altos para se beneficiar de uma segunda vaga na “repescagem”. Matemática de alto risco para três políticos que tendem a desaparecer do cenário se ficarem sem mandatos. O partido pode perder os dois deputados que vem, caso só faça um deputado e Agripino consiga ser o mais votado.


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djaildo

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