Lula promete “jogo pesado” contra facções e afirma que crime virou multinacional

Lula promete “jogo pesado” contra facções e afirma que crime virou multinacional
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o crime organizado se tornou uma indústria internacional e que o governo federal pretende “jogar pesado” no combate às facções criminosas.

“É maior que a General Motors, que a Volkswagen, que a Petrobras, é uma coisa muito poderosa que está em tudo que é lugar no planeta”, declarou o presidente nesta quarta-feira 31 durante evento que marcou a saída do ministro da Justiça, Flávio Dino, da pasta. O sucessor, Ricardo Lewandowski, toma posse na quinta-feira 1º.

Segundo o petista, o enfrentamento ao crime organizado é um desafio global abordado, frequentemente, de maneira errada por nações mais desenvolvidas. “Muitas vezes um país rico, como os Estados Unidos, acha que combater a droga é colocar base militar na Amazônia ou na Colômbia. O problema não é a droga, é saber como o país vai cuidar dos seus usuários”, afirmou.

O presidente acrescentou que os maiores grupos do crime organizado têm ampla influência e disponibilidade de recursos, e que o caminho para o combate é investir em inteligência policial e investigações contra chefes da criminalidade. “Pegar essa gente é sempre mais complicado, de repente o cara que investiga vai estar diante do chefe dele”, disse.

Segundo o presidente, o governo ainda não sabe como enfrentar esse problema, mas uma das melhores alternativas é investir em inteligência, “porque pegar essa gente é sempre mais complicado”. Lula também defendeu a necessidade de “humanizar o pequeno crime, cometido por pessoas mais humildes” e, por outro lado, adotar medidas mais duras contra o crime organizado.

AgoraRN


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djaildo

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