Reforço tem os mesmos efeitos colaterais da 2ª dose, diz estudo
Os dados do relatório do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), dos Estados Unidos, são de mais de 22.000 pessoas inscritas em um aplicativo de segurança de vacinas para smartphone e que receberam uma dose de reforço entre 12 de agosto e 19 de setembro.
Nesse período, foi autorizada a terceira dose para imunossuprimidos, mas não para a população em geral.
Cerca de 28% afirmaram não conseguir realizar suas atividades diárias normais, geralmente no dia seguinte. Em torno de 2% dos participantes solicitaram atendimento médico e 0,1%, ou seja, 13 pessoas, foram hospitalizadas.
Na semana passada, as agências de saúde dos Estados Unidos estenderam a autorização da dose de reforço da Pfizer a pessoas com 65 anos ou mais, pessoas entre 18 e 64 anos com uma doença pré-existente, como diabetes ou obesidade, e aqueles que estão especialmente expostos ao vírus por causa de seu trabalho ou pelo local onde vivem.
O CDC advertiu que o relatório contém algumas limitações. Entre elas, o fato de o cadastro no aplicativo “V-safe” ser voluntário e o percentual de participantes brancos ser superior ao da população nacional.
Durante o período do estudo, alguns indivíduos não imunossuprimidos podem ter recebido um reforço. Portanto, os resultados não podem ser relacionados de forma confiável apenas a indivíduos com sistema imunológico enfraquecido.
“A frequência e o tipo de efeitos colaterais foram semelhantes aos observados após a segunda dose da vacina, e foram em sua maioria leves ou moderados e de curta duração”, disse a diretora do CDC, Rochelle Walensky, em entrevista coletiva.
Os efeitos colaterais mais comuns foram dor no local da injeção (71% dos participantes do estudo), fadiga (56%) e dor de cabeça (43%).