Até agosto, Brasil terá 88,3 mil mortos por Covid-19, estima órgão da OMS
Etienne disse que, segundo os modelos de projeção da Opas, na América do Norte não deve haver mudança substancial no quadro para o novo coronavírus, embora ela tenha destacado o “contínuo avanço no número de casos” no México. Nas Américas, como um todo, “os novos casos continuam a aumentar”.
“Não há dúvida: nossa região [América] se tornou epicentro da pandemia de Covid-19”, afirmou a diretora da Opas, braço da OMS, durante uma videoconferência.Ela ressaltou ainda que este não é o momento para os países começarem a aliviar as restrições impostas para conter o avanço da doença, e alertou para uma aceleração da Covid-19 em países como Brasil, onde o número de mortes registradas na semana passada foi o mais alto do mundo em um período de sete dias desde o início da pandemia.
Brasil já passa EUA em número de mortes diárias
O Brasil superou os Estados Unidos no registro diário de mortes decorrentes do novo coronavírus. O Ministério da Saúde confirmou 807 novos óbitos nessa segunda-feira (25), dia em que o Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA (CDC, em inglês) incluiu 620 mortes no balanço oficial. Foi a primeira vez, segundos os dados oficiais, que a pandemia fez com que o Brasil tivesse mais notificações de mortes do que os EUA.
Já de acordo com o levantamento da Universidade Johns Hopkins, o registro diário de óbitos no território norte-americano foi de 532 na segunda. O que diferencia as fontes é a multiplicidade de bancos de informações utilizada pela instituição, enquanto o CDC, órgão do governo federal dos EUA, depende de dados dos departamentos de saúde estaduais e municipais.
OS EUA registraram até segunda 1,6 milhão de casos, com 97,6 mil mortes, de acordo com o CDC. Os dados brasileiros mostram 374,8 mil casos, com 23,4 mil mortes.
CNN,Reuters e Estadão Conteúdo