A imagem mais esperada dos últimos tempos no Brasil, a primeira pessoa vacinada contra Covid-19

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Um ano depois do inicio da pandemia no Brasil, depois de muitas expectativas, e minutos após a aprovação por unanimidade da diretoria da Anvisa para o uso emergencial das vacinas CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan com a farmacêutica Sinovac, e AstraZeneca, da Fiocruz com a Universidade de Oxford, a enfermeira Mônica Calazans, de São Paulo, se tornou a primeira brasileira a receber a vacina contra covid-19. A vacinação aconteceu em um evento convocado pelo governo de São Paulo no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

Mônica Calazans, de 54 anos, trabalha na UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo. Ela faz parte do grupo de risco da covid-19, já que é obesa, hipertensa e diabética. Ela trabalha na unidade de saúde desde maio, quando decidiu se inscrever para as vagas de enfermagem abertas no regime de contrato por tempo determinado.

Mônica trabalhou como auxiliar de enfermagem por 26 anos e é formada em enfermagem desde os 47 anos. É viúva, mora com o filho de 30 anos, cuida da mãe de 72 anos e mora na zona leste de São Paulo.
A aprovação da Anvisa aconteceu por unanimidade na tarde deste domingo (17). A diretora relatora dos pedidos, Meiruze Sousa Freitas, foi a primeira a votar e afirmou que as duas vacinas atendem aos critérios de segurança para uso emergencial, recomendado o monitoramento contínuo dos estudos de imunogenicidade.

Sobre a CoronaVac, os técnicos confirmaram a eficácia da CoronaVac. A taxa de sucesso na prevenção da doença em relação ao grupo que tomou placebo (medicamento inócuo) atingiu 50,39%. Na semana passada, o Butantan tinha divulgado uma eficácia de 50,38%. O índice está acima da eficácia mínima de 50% exigida pela Anvisa e recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Já sobre a eficácia global da vacina AstraZeneca, a agência confirmou a eficácia em 70,42%, validando estudo publicado no início de dezembro pela revista científica The Lancet. A eficácia mede a taxa de sucesso na prevenção da covid-19 comparada a quem recebeu placebo (medicamento inócuo).


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djaildo

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