Paulo Guedes revê Renda Brasil e quer anunciar junto com novo auxílio emergencial

Paulo Guedes revê Renda Brasil e quer anunciar junto com novo auxílio emergencial
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A equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, trabalha para rever os pontos da proposta do Renda Brasil. As alterações acontecem após o presidente Jair Bolsonaro reclamar da iniciativa e desautorizar publicamente Guedes em relação a extinção do abono salarial.

A ideia da equipe econômica é ampliar o número de beneficiários e o valor do Bolsa Família e para isso querem acabar com benefícios sociais considerados menos eficientes. Especialistas apontam como benefícios que podem ser cortados o abono salarial, o salário família e o seguro defeso.

Ainda não há definição sobre o valor do programa social, mas o objetivo é que seja igual à renovação do auxílio emergencial. O auxílio, que hoje está em R$ 600, vai ser renovado até dezembro, mas com um valor menor, a única definição até agora é que o valor será acima de R$ 200.

Um assessor de Guedes disse ao Congresso em Foco que o texto do Renda Brasil tem de ser lançado nos próximos dias junto com a prorrogação do auxílio emergencial. A renovação do auxílio tem urgência porque, pelas regras atuais, ele termina na próxima segunda-feira (31).

O objetivo é apresentar a proposta do Renda Brasil ao Congresso o quanto antes para que em janeiro os valores comecem a serem postos em prática.

Dada a recusa de Bolsonaro em cortar o abono, a equipe de Guedes trabalha para equacionar o que pode ser usado como fonte de receita e qual será o valor do auxílio e do Renda Brasil.

Bolsonaro disse na quarta-feira (26) que é contra excluir o abono salarial para que o Renda Brasil seja implementado. “Ontem discutimos a proposta, possível proposta do Renda Brasil, e eu ontem falei: está suspensa, vamos voltar a conversar”, disse Bolsonaro em Ipatinga (MG), durante a inauguração de uma usina.

“A proposta como a equipe econômica enviou para mim não será enviada para o Parlamento, não posso tirar de pobres para dar para paupérrimos, não podemos fazer isso daí. Como por exemplo a questão do abono para quem ganha até dois salários mínimos, seria um décimo quarto salário, não podemos tirar isso de 12 milhões de pessoas para dar para um Bolsa Família, Renda Brasil, seja lá qual for o nome desse novo programa”, declarou o presidente.

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djaildo

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