Após morte do filho, Walkyria e César Neto pedem “Lei Lucas Santos” para punir haters da internet
O objetivo da proposta é instituir uma pena de até quatro anos de prisão, além de multa, para quem disseminar ódio ou proferir comentários discriminatórios de qualquer natureza que causem danos à integridade psíquica da criança e do adolescente. A responsabilização civil e criminal se dará, segundo o PL, para aqueles que por ação ou omissão efetuarem essa prática em redes sociais ou quaisquer meios que facilite a sua propagação.
Além disso, segundo o projeto, comentários racistas, xenófobos, misóginos ou qualquer outro que cause dano à integridade psíquica da criança e do adolescente, não excluídos pelas plataformas digitais, poderão levar a diretoria das redes a responder criminalmente, segundo o PL.
Ao apresentar a proposta da Lei Lucas Santos, o deputado Julian Lemos propôs o debate sobre o problema, defendendo que a prática passe a ser monitorada por vias legais.
Pais se pronunciam
Pelas redes sociais, o cantor César Neto defendeu a aprovação do projeto. “Para que nenhuma vida seja mais arrancada de nós, vamos juntos transformar esse luto em uma luta pelo amor. Por favor compartilhem o máximo que puderem! Vamos subir a hastag #leilucassantosja”, escreveu o pai, em publicação no Instagram.
Em um vídeo publicado na quarta-feira (4), dia seguinte à morte do filho, César disse que a perda de Lucas Santos o dava uma missão. “Tenho certeza que Deus me deu uma missão e que eu irei cumprir essa missão. É de tentar abrir os olhos dos pais de que a vida é muito mais do que uma curtida na rede social, é muito mais do que uma postagem com visualizações. A humanidade está doente, totalmente doente”, enfatizou.